Terça-feira, 21 de Junho de 2005

Nasceu na Áustria em 1889 e morreu em Berlim em 1945. Depois da primeira Guerra Mundial que decorreu entre 1914 e 1918 Adolf Hitler ficou tão irritado pelo facto da Alemanha ter saído derrotada, que resolveu empenhar-se em fazer com que o seu país fosse de novo grande e poderoso. Meteu-se na política e depressa chegou a Secretário-Geral do Partido Nazi.
A situação económica da Alemanha estava muito mal e ele atribuiu a culpa aos imigrantes judeus. Então tirou-lhes todos os direitos.
Em 1933 foi eleito Primeiro-Ministro e começou a sua política de ditador racista. Ocupou a Áustria, a Checoslováquia, a Polónia, provocando a segunda guerra mundial, em 1939.
Milhões de judeus, mas também de ciganos e deficientes, foram mandados para campos de concentração. No fim da Guerra (1945), quando percebeu que a Alemanha tinha saído derrotada, Hitler suicidou-se.
É verdade que todos nós temos de decidir, a certa altura da vida, que caminho vamos percorrer. Hitler decidiu tornar-se num ditador louco e levar à morte milhões de pessoas inocentes.

Alergia é uma situação anormal perante uma substância que é inofensiva para a maior parte das pessoas. O nosso sistema imunológico, com os mecanismos de defesa, considera os como agressores e desencadeia uma reacção hipersensível, alérgica. Exemplos de substâncias alérgenas que entrar pelas vias respiratórias: Pó, penas, pelos de animais, ácaros (espécie de aranhas microscópicas que vivem nos colchões, tapetes, relva, etc.). Todos eles podem também provocar crises de asma.
Alergia aos fenos
É provocada pelo pólen. Este pó é libertado pelas plantas, sobretudo na primavera e anda no ar que se respira. Manifesta-se com espirros nariz a pingar e olhos a lacrimejar.
O que fazer?
Na altura da crise toma-se um medicamento anti-histamínico.
Fazem-se testes sob a pele para detectar os produtos a que se é alérgico
Evita-se o contacto com essa substância, mesmo que isso signifique teres de te separar de um animal de estimação
Faz-se a dessensibilização que consiste em injectar, sob a pele, em quantidades progressivas, pequenas doses do alérgeno ate se conseguir suprimir a reacção a ele.
Terça-feira, 14 de Junho de 2005

Antes de mais, gostaria de dizer que o livro tem muito mais características de um livro de «suspense» ou policial do que um romance.
É um livro misterioso, que ataca fortemente a igreja Católica. Alega a existência de uma antiga Irmandade maçónica chamada Priorado do Sião, que teve como líderes personagens célebres como Leonardo da Vinci e Sir. Isaac Newton, cujos membros eram adoradores da Deusa.
Alega também, que Jesus Cristo foi casado com Maria Madalena, tendo também filhos, cujos descendentes ainda vivem na Europa.
Ou seja, é um livro para os adeptos da conspiração, fazendo também referência à organização Opus Dei, que foi criticada duramente.
Recomendo para quem gosta de livros que prendam o leitor e para os amantes da conspiração.

Nasceu em Coimbra em 1913. Iniciou a sua actividade revolucionária quando estudante na Faculdade de Direito de Lisboa. Participou no movimento associativo e foi eleito em 1934 como o representante dos estudantes no Senado Universitário. Foi militante da Federação da Juventude Comunista Portuguesa (FJCP), sendo eleito seu secretário-geral em 1935, ano em que passou à clandestinidade e participou, em Moscovo, no VI Congresso Internacional Juvenil Comunista. Membro do Partido Comunista Português (PCP) desde 1931.Preso em 1937 e 1940 e submetido a torturas, voltou imediatamente à luta logo que libertado depois de alguns meses de prisão. Participou na reorganização do PCP, em 1940/1941. Vivendo de novo na clandestinidade, foi membro do Secretariado de 1942 a 1949.Preso de novo nesse ano, fez no tribunal fascista uma severa acusação à ditadura fascista e a defesa da política do Partido. Condenado, veio a permanecer 11 anos seguidos nas cadeias fascistas, quase 8 anos dos quais em completo isolamento. Em 3 de Janeiro de 1960 evadiu-se da prisão-fortaleza de Peniche junto com um grupo de destacados militantes comunistas. De novo chamado ao Secretariado do CC, foi eleito secretário-geral do PCP, em 1961.Desde então, participou em inúmeros congressos e encontros com partidos comunistas e outras forças revolucionárias e em conferências internacionais. Depois do derrubamento da ditadura fascista em 25 de Abril de 1974, foi Ministro sem Pasta do 1.º, 2.º, 3.º e 4.º Governos Provisórios e eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e à Assembleia da República em 1975, 1979, 1980, 1983, 1985 e 1987. Foi membro do Conselho de Estado de 1982 a 1992.Na aplicação das decisões do XIV Congresso do PCP (1992) relativas à renovação e à nova estrutura de direcção, deixou de ser secretário-geral do PCP e foi eleito pelo Comité Central Presidente do Conselho Nacional do Partido.Em Dezembro de 1996 (no XV Congresso do PCP), extinto o Conselho Nacional do PCP e o cargo de seu Presidente, foi reeleito membro do Comité Central. Da vasta bibliografia deste autor, destacamos: «Rumo à Vitória» «A Revolução Portuguesa - o passado e o futuro» «O Partido com Paredes de Vidro» «Desenhos da Prisão» I e II Com o pseudónimo de Manuel Tiago: «Até Amanhã, Camaradas» «Cinco Dias, Cinco Noites» «A Estrela de Seis Pontas» «A Casa de Eulália»
Segunda-feira, 13 de Junho de 2005

Álvaro Cunhal nasceu em Coimbra, em 1913 e será uma figura histórica incontornável como homem e como político. Lutador antifascista contra a ditadura de Salazar, preso várias vezes, foi protagonista de uma fuga espectacular da cadeia de Peniche em 1961. Secretário-Geral do PCP (Partido Comunista Português) durante 30 anos foi nesta condição que o 25 de Abril o encontrou e foi igualmente por isso que fez parte de vários governos provisórios. Morreu hoje, dia 13 de Junho.
Para saber mais vai à caixa de comentários:
http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/desenho/alvaro_cunhal/biografia.html
Eugénio de Andrade é um dos poetas maiores de Portugal. Nascido a 1923 na Póvoa da Atalaia, Fundão, adopta contudo o Porto como sua cidade que várias vezes descreveu como melhor sabia fazer - em poesia. Pelas palavras. Vivia na Foz e faleceu hoje. Várias vezes premiado aqui e no mundo.
Para saber mais vai à caixa de comentários:
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Quarta-feira, 8 de Junho de 2005

Tradições de Portugal
Esta festa da cidade de Viana do Castelo é considerada a Rainha das Romarias.
O culto da Senhora da Agonia remonta ao século XVIII e mantém, ainda hoje bem presente, a devoção das gentes do mar. As grandes festas da Senhora da Agonia, como desde há um século é classificada a romaria, são pomposas, revestidas de brilhantismo e de grande solenidade religiosa. As touradas, os fogos de artifício, as serenatas, os gigantones, os cabeçudos e as bandas de música animam as ruas da cidade e dão as boas-vindas aos visitantes. O apogeu desta festa é atingido nas tardes de sexta-feira, sábado e domingo, quando as procissões e os desfiles percorrem as ruas da cidade. À noite, domina o fogo de artifício, música e os bailes. A tarde de Sábado é o momento mais ansiado pelos visitantes, pois é nessa altura que decorre o Cortejo Etnográfico. Este cortejo, que dura cerca de três horas, reproduz as tradições e a cultura do Alto Minho de inícios e meados do século XX. Durante o cortejo é possível apreciar os trajes tradicionais minhotos, onde a figura das noivas ganha grande importância, pois vão vestidas com os trajes tradicionais e ricamente ornamentadas com ouro e filigrana. Os trabalhadores rurais e a faina no mar estão aqui representados ao pormenor.
Segunda-feira, 6 de Junho de 2005

O Cromeleque de Almendres foi de novo vandalizado. seria bom que as autoridades (locais, regionais ou nacionais) deste país pudessem dar mais uma atenção ao nosso já depauperado património pré-histórico. Aqui vai a notícia do JN de hoje (6 de Junho de 2005) que vale a pena ler na íntegra:
«Domingo de manhã. Um grupo de mais de vinte pessoas divide-se pelos menires do Cromeleque dos Almendres, a poucos quilómetros de Évora, com pêndulos e varetas de prospecção. Várias fazem medições, trocam comentários murmurados, recusam com um vigoroso aceno de cabeça explicações sobre o que os move em torno do monumento megalítico, descoberto em 1966.
Visões como esta são banais para Panayiotis Sarantopoulos, arqueólogo dos quadros da Câmara de Évora e professor da Universidade local, um grego radicado há duas décadas em Portugal e apaixonado pelo património megalítico, particularmente rico no eixo Évora/Elvas. "Cada vez que venho ao cromeleque encontro os mais diversos grupos, desde druidas, de magia negra ou com os mais diversos ritos de ocultismo", conta.
Numa das alas do cromeleque, vêem-se vestígios de uma fogueira. Sinais que se repetem a poucos quilómetros, na Anta do Zambujeiro, onde foram também feitas inscrições numa das gigantescas pedras laterais de granito. A dureza da pedra é uma das raras protecções contra o vandalismo. Porque de resto, alerta Sarantopoulos, não existe qualquer tipo de vigilância ou protecção.
Tanto o cromeleque como a Anta do Zambujeiro são classificados pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). A Direcção Regional de Évora confirma ter conhecimento de "práticas menos correctas e potencialmente prejudiciais para a conservação daqueles monumentos" e relaciona-as com a facilidade dos acessos. "A actual situação é tão mais complexa quanto aqueles monumentos são dos mais visitados em toda a região", acrescenta.
Numa resposta escrita às questões levantadas, o IPPAR salienta, contudo, ter algumas dificuldades de intervenção decorrentes do facto de os monumentos se encontrarem em propriedades privadas.
Disciplinar acessos
O arqueólogo Sarantopoulos confirma o conflito inevitável entre a manutenção do património e os interesses dos proprietários dos espaços agrícolas em que se insere. No caso do menir dos Almendres, situado sensivelmente a um quilómetro do cromeleque, foi recentemente criado um canal de algumas centenas de metros, com redes impeditivas de circular pela herdade, que disciplinou o acesso. "Antes disso, o proprietário queixava-se de estar a tomar o pequeno-almoço e os visitantes lhe passarem à porta, em direcção ao menir", explica.
Razões que não explicam outros problemas, como a ausência de placas interpretativas, que o IPPAR diz estar em vias de resolução. No âmbito de um projecto de sinalização turística da Região de Turismo de Évora, está prevista a colocação de placas, "segundo modelo já aprovado pelo IPPAR".
E como as "práticas menos correctas" detectadas nos monumentos não são os únicos problemas, o IPPAR afirma estar previsto "um diagnóstico técnico envolvendo, em particular, as causas e efeitos da intensa erosão no caso dos Almendres ou da estabilidade do conjunto da mamoa e Anta Grande do Zambujeiro, tendo já sido solicitada ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil uma proposta concreta para aquele efeito".
Menir dos Almendres
É um monumento megalítico, do quinto ou quarto milénio A. C. Termo bretão, menir significa pedra erguida. Pela forma fálica, há quem os interprete como símbolos de fertilidade, mas a leitura não é consensual.
Cromeleque Conjunto de menires. O dos Almendres é o maior estruturado da Península Ibérica. Pensa-se que poderá ser um observatório astronómico primitivo. No solestício, o nascer do sol coincide com algumas das pedras. Anta do Zambujeiro Túmulo e monumento à morte. É uma das maiores da Europa estava coberta por uma colina artificial com 50 metros de diâmetro. Com a câmara de acesso, tem a forma do útero feminino. Os mortos eram enterrados na posição fetal.»