
1. Abalo sísmico submarino - Assim como ocorre nos continentes, o choque de duas placas tectónicas também causa terramotos submarinos. Em alguns casos, erupções vulcânicas ocorridas debaixo dos oceanos podem provocar um tsunami de proporções menores.
2. Grande marola - A ruptura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima e forma uma onda submarina, que é o ponto de partida de um tsunami. Quando é gerada, a onda tem apenas alguns pés de altura e pode até passar despercebida sob um barco. Dependendo da distância que percorre, ela ultrapassa os 800 quilómetros por hora. Por isso, em um único dia um tsunami consegue atravessar um oceano inteiro até atingir uma zona costeira.
3. Colisão com fundo raso - Já nas proximidades do litoral, quando alcança águas mais rasas, a velocidade do tsunami diminui, mas uma sequência de ondas de até 30 metros de altura (cerca de 100 pés) e muitos quilómetros de extensão se forma.
4. Onda gigante - As ondas então invadem o continente e avançam por terra, destruindo tudo em seu caminho.
Em 26 de Dezembro de 2004, mais de 250 mil pessoas morreram depois que um violento tremor sob o mar perto do norte da Indonésia enviou enormes ondas para as regiões costeiras do sul e sudeste da Ásia. O terramoto, que atingiu 9 pontos na escala Richter, foi o mais intenso registrado nos últimos 40 anos. Muralhas de água, com mais de dez metros de altura, arrasaram construções e arrastaram pessoas em toda a região. Foram registradas enchentes e uma elevação do nível do mar até no leste da África. Os locais atingidos foram Bangladesh, Índia, Indonésia, Quênia, Malásia, Mianmar, Somália, Sri Lanka, Tanzânia e Tailândia
Artigo realizado por:
Gonçalo Melo, João Ventura, José Neto, Sérgio Campos e Sérgio Silva.